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Computações cerebrais
Os cientistas há muito sonham em construir computadores tão poderosos quanto o cérebro humano.
Agora a tarefa ficou muito mais difícil.
Não porque o desenvolvimento dos computadores tenha se deparado com algum gargalo, mas porque o cérebro humano é muito mais complicado do que se imaginava.
Spencer Smith e seus colegas de universidades britânicas e norte-americanas descobriram que os dendritos, as partes menores dos neurônios, também são componentes ativos que fazem suas próprias "computações".
Até agora, o saber científico estabelecia que apenas os axônios, as porções maiores dos neurônios, seriam ativas, e todos os processos cerebrais seriam resultantes da atuação das redes neurais, conjuntos de vários neurônios disparando seus axônios de forma coordenada.
Nessa interpretação, os dendritos seriam apenas a "fiação" que interliga os neurônios uns aos outros.
"Subitamente, é como se o poder de processamento do cérebro se tornasse muito maior do que tínhamos pensado originalmente," comenta Smith.
"Imagine que você fizesse uma engenharia reversa de um pedaço de tecnologia alienígena, e o que você pensava que fosse uma simples fiação na verdade fossem transistores que computam informação. Foi algo assim que acabamos de descobrir," compara o pesquisador.
Poder computacional do cérebro
O maior poder computacional do cérebro revelou-se quando os pesquisadores desenvolveram uma tecnologia com resolução suficiente para medir a atividade elétrica dos dendritos, o que revelou sua capacidade de gerar seus próprios disparos elétricos de forma independente.
Foi uma tecnologia similar que permitiu que, há menos de duas semanas, os pesquisadores conseguissem medir pela primeira vez a corrente elétrica de uma sinapse individual.
O experimento consistiu em inserir uma pipeta de vidro microscópica, cheia de solução fisiológica, em dendritos neuronais no cérebro de um camundongo. Isso permitiu "ouvir" diretamente o processo de sinalização de cada dendrito.
Os dados coletados comprovaram que os dendritos efetivamente atuam como verdadeiros "computadores sub-neurais", processando ativamente os sinais neuronais por conta própria, sem depender dos axônios e menos ainda das redes neurais.
Assim, as estimativas que sempre se faz sobre a quantidade de neurônios no cérebro - os últimos cálculos indicam 86 bilhões - não servem mais como parâmetro para o poder computacional do cérebro porque há cálculos sendo realizados internamente nos neurônios, em uma quantidade e velocidade que ainda precisarão ser calculadas.
Atualmente, as tentativas de imitar os processos cognitivos cerebrais em computadores concentram-se nos chamados processadores neuromórficos, geralmente construídos não com transistores, mas com um componente eletrônico com capacidade de memória, chamado memristor.
Bibliografia:
Dendritic spikes enhance stimulus selectivity in cortical neurons in vivo
Spencer L. Smith, Ikuko T. Smith, Tiago Branco, Michael Häusser
Nature
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nature12600
A Microsoft afirmou que está tentando fazer pelo sentido do tato o que as telas coloridas fizeram pelo sentido da visão.

Este é o principal mote da háptica, uma tecnologia que fornecefeedback tátil e promete fazer com que você possa tocar objetos virtuais.
As vibrações nos consoles de videogame são um exemplo de resposta háptica, embora existam resultados bem mais entusiasmantes, como aqueles capazes de dar calafrios na espinhaou permitir que os cirurgiões operem a sua espinha com mais segurança.
As telas sensíveis ao toque estão permitindo interações táteis impossíveis na era dos teclados. Mas a háptica pode fornecer o efeito complementar, permitindo que o usuário "sinta" o que está na tela.
Os engenheiros da Microsoft Research usaram a háptica para criar telas sensíveis ao toque 3D, que permitem a manipulação de objetos tridimensionais em ambientes virtuais.
A tecnologia recebeu o nome de Actuated 3-D Display with Haptic Feedback - tela 3-D acionável com feedback háptico, em tradução livre.
Tela mais braço robótico
O sistema consiste de uma tela sensível ao toque montada sobre um braço robótico, projetado para fornecer uma resposta sensível instantânea, incluindo movimentos suaves nos três eixos, dando uma sensação total de profundidade.
Ao mover um dedo sobre a tela, o usuário pode interagir com objetos 3-D, experimentando diferentes respostas de força que correspondem à simulação física de cada objeto - a tela detecta o movimento do dedo, e o robô se movimenta para fornecer o feedback físico.
Um aplicativo de demonstração da tecnologia consiste em três caixas 3-D virtuais, cada uma com diferentes pesos virtuais e forças de atrito correspondentes ao suposto material de que são feitas: pedra, madeira e esponja.
Os usuários podem empurrar o dedo no espaço virtual até encontrarem uma das caixas, e o objeto simula a resistência adequada através de feedback de força conforme a pessoa tenta empurrar cada caixa.
Os criadores da tecnologia vislumbram aplicações imediatas da tecnologia no campo das imagens médicas.

"Eu posso ver uma imagem da parte frontal do cérebro e empurrar um dedo através das camadas do órgão para viajar através dos dados. É possível imaginar receber feedback háptico quando você encontra uma anomalia, como um tumor, porque podemos mudar a resposta háptica com base no que você toca. Você pode ter diferentes respostas quando tocar em tecidos moles ou duros, o que contribui para uma experiência muito rica," afirmou Michel Pahud, um dos criadores da tecnologia.
Na verdade, esse sonho já foi parcialmente realizado em 2007, quando um pesquisador sueco criou uma tecnologia que permite "tocar" o coração de um paciente real por meio da háptica.
Mais recentemente, outra conjugação de telas e braços robóticos, embora 2D, resultaram na criação do primeiro simulador de voo robótico.
Uso do biofeedback no treinamento policial
Wilquerson Felizardo Sandes
Wilquerson Felizardo Sandes é coronel da Polícia Militar de Mato Grosso. Doutorando em Educação pela Unicamp, mestre em
Educação pela UFMT, especialista em Gestão de Segurança Pública (CSP), graduado em Administração pela PMMT. Comandante do
II Comando Regional da Polícia Militar de Mato Grosso.
Polícia Militar do Mato Grosso – Várzea Grande – MT – Brasil
wilquersonsandes@uol.com.br
Orivaldo Peres Bergas
Orivaldo Peres Bergas é doutorando em Educação pela WIU/EUA, mestre em Agricultura Tropical pela UFMT, graduado em Ciências
Sociais, Historia e Geografia pela Fafipa-PR, bacharel em Direito pela Fafi/Unemat, especialista em Metodologia Científica e
Metodologia de Ensino Superior pela FGV-RJ. Professor de Metodologia Cientifica e Ciência Política na APMCV e Unic/Iuni, professor
de Criminologia na Acadepol e Direito Internacional na UNIC Pantanal.
Academia de Polícia Militar Costa Verde – Várzea Grande – MT – Brasil
bergas@bol.com.br
Felizardo Sandes e Orivaldo Peres Bergas Rev. bras. segur. pública |
São Paulo v. 7, n. 1, 166-180 Fev/Mar 2013
Resumo
Em uma situação ameaçadora de alto risco de vida, o policial não tem muito tempo para uma avaliação racional e, às
vezes, é “pilotado” pelas emoções, podendo em caso de grande ameaça cometer um erro na decisão. Este artigo oferece
novos subsídios para o treinamento policial com o uso do biofeedback, visando a melhoria do autocontrole emocional
em ocorrências de risco com uso de equipamentos biotecnológicos para revelar alguns eventos fisiológicos internos,
normais e anormais, sob a forma de sinais visuais e auditivos, a fim de ensinar o indivíduo a manipular esses eventos
involuntários do organismo. Uma parte do estudo enfoca a síndrome de emergência de Cannon, referente ao impulso
emocional de lutar ou fugir de uma situação ameaçadora diante da liberação de uma complexa cascata de hormônios.
Outra parte relata as distorções perceptivas de policiais em eventos com disparos de armas de fogo, como a “visão de
túnel”, “piloto automático”, “movimento lento do tempo” e até mesmo paralisia temporária. Metodologicamente a
pesquisa combina pesquisa exploratória e etnometodologia.
Palavras-Chave
Biofeedback; Ação policial; Síndrome de emergência de Cannon.
http://www2.forumseguranca.org.br/sites/default/files/09.pdf
Um projeto desenvolvido pelo Pentágono, órgão de defesa do governo americano, e pela Universidade de Wiscosin propõe criar um dispositivo que pode ser aplicado na pele humana que permitirá registrar o estado emocional e os sinais vitais de soldados.
O projeto, chamado de EES (Epidermal Eletronic System), prevê o desenvolvimento de circuitos tão finos quanto um fio de cabelo que, uma vez entrelaçados, podem ser aplicados na pele humana como se fossem uma tatuagem. Na prática, estes circuitos serão responsáveis por emitir sinais elétricos na pele do soltado e captar a resposta a eles.
A reação do organismo a estes estímulos pode demonstrar, por exemplo, se o soldado está desidratado, com fome, com excesso de cansaço muscular e medir seu nível de stress. De acordo com Zhenqiang Ma, pesquisador da Universidade de Wiscosin, estes sinais podem permitir ao comando de uma operação militar sabem com exatidão e em tempo real as condições físicas e psicológicas de sua tropa de forma individualizada.
Segundo Zhenqiang Ma, um comandante pode escalar, por exemplo, os marines em melhores condições para assumirem tarefas críticas durante uma operação e deixar as pessoas mais estressadas em funções menos sensíveis. De acordo com o Pentágono, órgão que financia e desenvolve a pesquisa, a ideia é testar a tatuagem eletrônica em soltados da marinha americana num projeto-piloto.
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Veja materia publicada na Revista O Globo em 12 de Agosto de 2012 redigida por Isabela Caban - clicando no link a seguir:
Hábitos de trabalho impróprios, fraca ergonomia da estação de trabalho e do ambiente podem levar a distúrbios fisiológicos tais como fraqueza muscular, fadiga e lesão. Alguns trabalhadores desenvolvem lesões por esforço repetitivo (LER), também conhecido como trauma por esforço cumulativo (TEC), ou síndrome da sobre utilização, devido às longas horas de tarefas repetitivas em computadores. Trabalhadores com LER sofrem de perda de produtividade e diminuição de ganhos, com as crescentes despesas médicas. A LER atingiu 40% dos casos de reembolso de despesas médicas nos EUA em 1990. O desconforto e as lesões podem mudar a maneira como os usuários de computador se sentem a respeito destes e de seu trabalho. 40 milhões de americanos usam computadores e 15 a 20% destes correm o risco de desenvolver sintomas de LER (CDC,1984). As LER tendem a afligir os indivíduos com doenças e sobrecarregar as empresas com custos médicos crescentes e perda de produtividade. Com efeito, análise ergonômica da estação de trabalho, posicionamento correto dos móveis e equipamentos, mouses e teclados diferentes e descansos periódicos podem auxiliar na redução dos problemas fisiológicos, contudo, falham em dois elementos cruciais: * Atenção cinestésica do usuário de computador de sua psicofisiologia e * Desenvolvimento de habilidades que inibam tensões inapropriadas e/ou excessivas durante performances rotineiras. Os usuários de computador devem aprender a reduzir as tensões e relaxar os músculos quando eles não estão sendo utilizados para determinada atividade. Prevenir as LER envolve uma combinação de ergonomia apropriada, variação nas atividades de trabalho (ciclo trabalho/descanso) e auto-regulação através do Biofeedback para reduzir atividades prejudiciais ( tensão muscular imprópria, mal direcionada ou mesmo inconsciente). Sem atenção ao esforço muscular e sem o treinamento em habilidades para reduzir a tensão, ajustes ergonômicos com períodos intermitentes de repouso não são suficientes para prevenir o risco de lesões.
Usuários de computador podem treinar habilidades preventivas para sentir a tensão muscular e incorporar o relaxamento e a regeneração de músculos durante a digitação e o uso do mouse. Instrumentos de biofeedback podem ser utilizados para monitorar músculos específicos e alertar o usuário para a existência de tensões excessivas ou hábitos de super utilização que podem levar à dor crônica e a lesão. Este processo de maestria reduz o risco da ocorrência de LER.
ANÁLISE DOS FATORES DE RISCO
O desenvolvimento de lesões envolve fatores contribuintes ergonômicos e psicofisiológicos que incluem:
Ergonomia inapropriada da estação de trabalho
Stress de visão próxima (monitor)
Performances de trabalho assimétricas
Movimentos corporais restritos
Ausência de pausas regenerativas breves (1 a 2 segundos) durante o trabalho (micro pausas)
Má postura durante o trabalho (contração, falha da inibição do antagonista durante os movimentos)
Falta de atenção somática de tensão e relaxamento
Tensão fisiológica durante relaxamento auto induzido
Foco excessivo nas tarefas
Insatisfação com o trabalho
Reatividade fisiológica excessiva
Respiração torácica e/ou suspensão da respiração durante a digitação
Presença de pontos de tensão nos tendões
protocolo de LER inclui avaliação ergonômica e do estilo de trabalho, perfil psicofisiológico, análise dos fatores de risco, treinamento e educação em Biofeedback.
Técnica de biofeedback para exercícios dos Músculos Pélvicos.
A técnica de biofeedback para tratar incontinência urinária foi iniciada por Arnold Kegel nos anos 40. Exercícios de contração de músculo executados sem monitoração de EMG podem conduzir as contrações de outros músculos, como os abdominais, nádegas e coxas, conduzindo assim ao cansaço e pressão severa na bexiga. Vários investigadores informaram que a monitoração da musculatura do chão pélvico por eletrodos de superfície capturou atividade de músculo altamente correlacionada com aquela obtida com eletrodo de agulha inserido diretamente nos músculos pélvicos. Tratamento de EMG de superfície têm demonstrado ser altamente eficazes 3,7,12,19. O treinamento domiciliar com biofeedback demonstrou promover melhoras significativas na redução de sintomas e eliminação de incontinência urinária quando comparado com exercícios de Kegel, feitos isoladamente ou junto com um equipamento resistivo.
Figure : Longitudinal electrodes (A or V) of inserted sensors are much closer to the PC muscle than perianal surface electrodes (B)
Aprender por tentativa e erro, faz com que o biofeedback de EMG permita ao paciente isolar só o músculo pélvico.
Usando-se um instrumento de dois canais como o MyoDac 2TM, sistema computadorizado, ou duas unidades de MyoTracTM, podem se colocar eletrodos a meio caminho entre o músculo abdominal, o umbigo e o púbis para ajudar o paciente a evitar a contração destes durante o exercício do músculo pélvico.
Há vários métodos de treinamento da musculatura do chão pélvico (figura 3). Contrações máximas são feitas durante 5-10 segundos de cada vez com períodos de 10 segundos de repouso entre elas. Estes exercícios são repetidos várias vezes, até que a contração comece a mostrar fadiga ou quando o paciente começa a compensar com musculatura adicional.
O treinamento de resistência é efetuado com contrações um pouco abaixo do valor máximo mantidas por períodos crescentemente mais longos, por exemplo, uma contração de 50% do valor máximo mantida durante 30 segundos ou mais. A velocidade de recrutamento é praticada com várias contrações repetitivas em um intervalo de tempo menor, por exemplo, 10 contrações sucessivas em um período de dez segundos. Uma contração progressiva também pode ser feita, e pode ser pedido ao paciente para contrair e relaxar gradualmente os músculos. O tempo de biofeedback total é de aproximadamente 15 minutos, o tempo gasto em cada tipo de treinamento depende do problema do paciente e de sua resposta.
Uma revisão dos dados de registro, combinada com uma sessão de biofeedback com um profissional de saúde, normalmente é sugerida a cada 7-10 dias. Ao paciente é pedido que trabalhe diariamente em casa o tempo equivalente a duas ou três sessões de biofeedback de EMG e 5-10 exercícios de contração muscular não monitoradas adicionais. Estes deveriam consistir em 3 grupos de exercícios de contração e relaxamento por sessão para começar o processo de generalização. Durante as semanas subseqüentes, estes exercícios deveriam ser praticados com um número crescente de repetições e esforço.
TÉCNICAS DE BIOFEEDBACK NO DESENVOLVIMENTO DE SAQUE EM MESATENISTA: UM ESTUDO DE CASO
Emílio Takase
Universidade Federal de Santa Catarina – SC
Os estudos recentes, em neurociência, estão mostrando o quanto a atividade cardíaca pode influenciar no aspecto emocional das pessoas (Gödert et al., 2001; Sastre et al., 2000; Kubota et al., 2001). As pesquisas sobre técnicas de meditação indicaram, também, mudanças significativas no estado alterado da consciência através da frequência cardíaca e a sua relação com as respostas cerebrais (Peng et al., 1999). Estes estudos podem ser utilizados de forma a contribuir para a melhora no desempenho e rendimentos dos atletas. Assim, através de um estudo de caso, o objetivo do presente estudo foi o de desenvolver através da técnica de biofeedback um modelo de intervenção cognitivo-comportamental no controle da ansiedade, medo, tensão, entre outros. O exercício escolhido foi o saque para melhorar o desempenho de um mesatenista, onde foi monitorada a freqüência cardíaca. O equipamento utilizado para medir a freqüência cardíaca foi um Medidor de Freqüência Cardíaca da Polar, modelo Vantage. Inicialmente, foi pedido ao atleta se habituar com a cinta peitoral do equipamento e prestar atenção na frequência cardíaca através da inspiração, expiração e parada respiratória durante alguns segundos. Na primeira fase, o mesa-tenista ficou durante duas semanas treinando/praticando um dos exercícios (inspiração, expiração e parada respiratória) na hora do saque. Na segunda fase, durante um treino de 30 minutos, foi realizado sequencias de dois exercícios: dois saques seguidos de um forehand de 30 segundos. Os resultados sugerem que os exercícios de biofeedback, utilizando a frequência cardíaca como referência, pode atuar na melhora do desempenho do saque do mesatenista.
Apoio: Polar do Brasil
Referência bibliográfica
Gödert, H.W.; Rill, H.G. & Vossel, G. (2001). Psychophysiological differentiation of deception: the effects of electrodermal lability and mode of responding on skin conductance and heart rate. International Journal of Psychophysiology, 40: 61-75.
Kubota, Y.; Sato, W.; Toichi, M.; Murai, T.; Okada, T.; Hayashi, A.; Sengoku, A. (2001). Frontal midline theta rhythm is correlated with cardiac autonomic activities during the performance of na attention demanding meditation procedure. Cognitive Brain Research, 11: 281-287.
Peng, C.K.; Mietus, J.E.; Liu, Y.; Khalsa, G.; Douglas, P.S.; Benson, H. & Goldberger, A.L. (1999). Exaggerated heart rate oscillations during two meditation techniques. International Journal of Cardiology, 70: 101-107.
Sastre, A.; Graham, C.; Cook, M.R. (2000). Brain frequency magnetic field alter cardiac autonomic control mechanisms. Clinical Neurophysiology, 111:1942-1948.
takase@cfh.ufsc.br http://www.psiesporte.hpg.com.br
Em Resumo
Paciente de 21 anos, do sexo masculino, pós-sequelado de trauma-raquimedular no nível C6-C7, desde outubro de 1998, vitimado por projétil de arma de fogo. Desde então, fico acoplada a prótese ventilatória. O programa de desmame ventilatória através do biofeedback foi aplicado em onze sessões, de aproximadamente duas horas, com início em 13/03/01 até 30/04/01, constando de avaliações neste período pela fisioterapeuta respiratória clássica, tendo a intenção da certeza da manutenção do quadro sem nenhuma complicação ao paciente. Foi utilizado o feedback tanto visual quanto o auditivo, para retorno ao paciente de suas funções respiratórias normais, assim como o equilíbrio de seu sistema nervoso autônomo por conta da diminuição do stress, oriundo do processo de ansiedade desenvolvido pelo paciente no período do desmame da prótese ventilatória.
Autores:
Kátia Marques - Fisioterapeuta
Márcia Cajueiro - Fisioterapeuta
Regina Célia Gomes - Fisioterapeuta
Marcelo Mendes Vasconcellos
É um conceito híbrido que combina aspectos de hipnose indireta e percepção subliminar. A hipnose indireta se refere as técnicas de hipnose que ultrapassem o processamento crítico e lógico do hemisfério cerebral esquerdo acessando desta forma as reservas criativas do hemisfério direito. A técnica mais sofisticada de todas é a da METÁFORA, uma história ou conto que contém a solução para um determinado problema. Percepção subliminar significa a percepção de informações, as quais o individuo não percebe conscientemente devido a serem de baixíssima intensidade ou muito curtas. O aspecto chave tanto da hipnose indireta quanto da percepção subliminar é que as sugestões formuladas através destas técnicas, provocam reações qualitativamente diferentes do que se apresentássemos as mesmas sugestões ao indivíduo consciente.
Meta-Hipnose
utiliza a técnica metafórica indireta, mas ao invés de ouvirmos somente uma estória, ouvimos duas simultâneamente. Isto provoca uma sobrecarga de estímulos, porque existe um excesso de informações e a mente consciente não consegue processá-las todas.
Baseado na Hipnose-Ericksoniana. Meta-Hipnose é uma técnica auditiva única que automaticamente dispara o processo de relaxamento ao mesmo tempo que permite que sugestões positivas sejam registradas subsconcientemente.
Background
Estudos recentes mostraram que o subsconciente pode entender e guiar ações emocionais cognitivas e físicas independentemente de consciência.

O tratamento de biofeedback é simplesmente o retorno imediato da informação através de aparelhos sensórios eletrônicos sobre processos fisiológicos (freqüência cardíaca, temperatura periférica, resposta galvânica da pele, tensão muscular, pressão arterial e atividade cerebral). O método permite à pessoa voluntariamente regular suas reações fisiológicas e emocionais. O uso de equipamento eletrônico sensível amplia e transforma as reações fisiológicas em sinais de luz e som que são utilizados para evitar doenças. Todos os processos fisiológicos podem ser controlados através do uso de biofeedback. O treinamento inclui diferentes métodos de conscientização e relaxamento, como técnicas musculares, respiratórias, autogênicas e cognitivas.
O termo "treinamento em biofeedback" entrou em uso, por volta de 1969, quando demonstrou ser uma ferramenta útil no ensino e aprendizado de processos de auto-regulação que envolvem treinamento. Em um sentido restrito pode-se conceituar retroalimentação por uma visão etimológica. Do radical feed, alimentar, e do radical back, voltar, obtém-se a retroalimentação de um sistema. Na linguagem popular, o termo feedback também pode ser considerado como provimento de informação sobre o estado de um sistema. Por exemplo, enquanto se aguarda o carregamento de um determinado site, uma barra de carregamento mostra ao usuário o percentual já concluído. Em ambientes clínicos esses e outros processos de auto-regulação adquiridos, através do treinamento em biofeedback, podem ser usados para reduzir ou eliminar sintomas de desordens orgânicas ou relacionadas ao estresse, para recuperar funções musculares e reduzir a dor resultante de um ferimento ou doença. Podendo ser a modalidade terapêutica principal ou associada com outras intervenções terapêuticas, tais como: aconselhamento de estilo de vida, treinamento em dessensibilização, reestruturação cognitiva ou psicoterapia. Gradualmente o treinamento em biofeedback desenvolveu-se em um poderoso procedimento terapêutico. Em ambientes educacionais e empresariais, o treinamento em biofeedback é uma ferramenta para o desenvolvimento de relaxamento profundo e gerenciamento do estresse, processos que são importantes na prevenção das doenças relacionadas ao estresse. Em todas as aplicações a meta do treinamento em biofeedback é a auto-regulação - aprendendo como controlar tanto os processos físicos quanto mentais para um funcionamento melhor e mais saudável.
Apnéia noturna ou apnéia do sono é a suspensão da respiração durante o sono. Estes episódios de apnéia (do grego ápnoia, falta de respiração) podem durar alguns segundos, após os quais é retomada a respiração normal, e ocorrem várias vezes durante o sono. Na maior parte das vezes não são suficientes para despertar a pessoa, mas há uma alteração no padrão de sono, passando do sono profundo para um sono mais superficial. Como este sono não é repousante, as manifestações típicas são uma sensação de "noite mal passada" ao despertar, assim como fadiga e sonolência durante o dia.
O estresse possui 3 fases:
-Ativação do Organismo - corresponde à criatividade, à motivação, à capacidade de execução;
-Busca do Equilíbrio (ou resistência ao estresse) - se o organismo não encontra o ponto de equilíbrio, ele passa para a próxima fase;
-Fase de Corrosão - onde aparece o lado negativo: doenças psicossomáticas, diabetes, úlceras, gastrites, perda de memória, dificuldade de concentração, baixa produtividade, cansaço, esgotamento, hipertensão arterial, baixa imunidade (aumentando a incidência de infecções e doenças contagiosas), problemas dermatológicos, alergias, queda da libido e obesidade. No âmbito psicológico, o estresse repercute na apatia, dificuldades de concentração, perda de memória imediata, indiferença emocional, baixa produtividade, insegurança, humor depressivo, transtorno do pânico e funções criativas prejudicadas.











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